Não. O consulente é protegido pelo seu inconsciente e este não permite que faça o que não deseja. O hipnoterapeuta poderá controlar a vontade do consulente, apenas se este entender que isto o pode ajudar.

Não, isso não é possível. No limite, o que poderá acontecer é adormecer. O transe hipnótico é um estado entre a vigília e o sono, entre o estar acordado e o dormir. Se aprofundarmos o transe, iremos entrar num sono natural e depois de algum tempo acordamos de forma natural.

Não necessariamente. A hipnose pode ser induzida via relaxamento, mas nem toda a hipnose é relaxamento. Um atleta a correr ou a nadar pode estar em transe hipnótico e não estar relaxado.

Não. Todas as pessoas saudáveis podem ser hipnotizadas. Na verdade, a hipnose, é um fenómeno natural que ocorre no nosso dia-a-dia... Quem já não experimentou, a sensação de tomar um banho e de se ir desligando de tudo e viajar nos pensamentos? Quem já não fez um telefonema e se esqueceu para onde estava a ligar? Quem já não experimentou andar quilómetros e só depois verificou que tinha andado demais?

Não. Hipnose não é sono. É um estágio anterior. Em hipnose, enquanto o corpo entra num estado muito semelhante ao de dormir, a mente fica muito desperta. O transe hipnótico parece sono do ponto de vista físico (atividade diminuída, relaxamento muscular, respiração suave, etc.) mas, do ponto de vista mental, a pessoa está calma e focada.

A hipnose é um estado de atenção focalizada, o que não quer dizer que se perca a consciência. Pelo contrário, é ficar atento, com uma atenção particular. Isto, muitas vezes, pode significar prestar uma especial atenção ao que sente e ao que o hipnoterapeuta lhe diz. A pessoa em transe hipnótico pode sentir, ouvir e até falar, se assim quiser.

Não. Regressão é um dos muitos fenómenos que podem ocorrer com a pessoa em transe hipnótico. A regressão ocorre como uma hipermnésia, em que factos, imagens e sensações são evocados de maneira intensa. É bom lembrar que na regressão as memórias podem ser construídas e que o que vale é a realidade psíquica.